quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Por tanto na vida errar




Eu que me sinto sozinho
maldizendo a vida, choro...
Não encontro o caminho
para o lugar onde moro...
O lado bom da vida
não consigo encontrar...
Parece que é a despedida
por tanto na vida errar...
Sofre muito meu coração
não me consigo desculpar...
Tento fugir da solidão
só em silêncio quero ficar...
Meus pensamentos, tristes vão
não sei em quem acreditar...
Se na verdade do meu coração
ou no lamento do meu penar...

sábado, 12 de dezembro de 2009

O mar da tua paixão...


Uma alga á praia veio dar
de encontro á recordação...
Parece que este mar
te trás no coração...
Lá longe onde tu moras
não esqueces esta paixão...
O mar tu recordas
faz lembrar a canção...
Cai a noite no “Guilhim”
a lua brilha de emoção...
O vento fala por fim
nessa tarde de Verão...
O mar ésta prateado
na areia a solidão...
Quando sonhas acordado
e lembras esta sensação...
Desculpa ter recordado
o mar da tua paixão...

domingo, 6 de dezembro de 2009

TERESA RADAMANTO - A CONQUISTA DE UM SONHO


Será por acaso ou não... a Nazaré têm dado diversos “talentos” nas diversas areas, culturais e desportivas.
É por acaso?... que num programa da TVI, tenham já passado três crianças nazarenas e todas elas com os dotes que são conhecidos.
Só espero que elas tenham o acompanhamento adequado e que consigam progredir e seguir o “sonho”, de ser alguém nesse mundo que é a música.
“Sonho” esse que também ainda muito cedo a Teresa Radamanto iniciou e é por ela ter lutado tanto pelo seu lugar, que hoje resolvi escrever este “post” em sua homenagem.
Porque a “Caixa de Sonhos”, é mesmo a sua história. Parabens TERESA, muitas felicidades.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A Praia estava bela...


A praia estava bela,
A areia macia...
O mar embalava,
O vento acaricia...
A onda enrolava,
A espuma nesse dia...

O meu olhar no teu parou
quando na areia te viu...
O mar recordou
Nosso embalar e sorriu...
O vento teu rosto acariciou
A onda o meu cobriu...
A espuma teus lábios molhou
Tocou os meus e fugiu...

domingo, 29 de novembro de 2009

Que saudades eu sinto...



Que saudades eu sinto,
da tua força, do teu sorriso
Sabes que não minto,
é de ti que preciso...
Recordar, é o que me resta,
do nosso tempo passado...
naquela cidade “augusta”,
tenho teu perfume guardado...
O sabor do teu corpo,
a “chocolate” sabia...
Os teus lábios nos meus,
recordo todo o dia...
Recordo o teu corpo boiando,
na piscina do desejo...
cada momento brincado,
cada ternura, cada beijo...

Que saudades eu sinto...

sábado, 21 de novembro de 2009

Corre um mar de Outono...


O mar está calmo
Acabou-se o Verão…
O Outono vê-se a cada palmo
Mansinho e em solidão…

O vento que a soprar
Arrasta as folhas secas…
Faz crescer o mar
Nas imensas praias desertas…

No Outono é diferente o mar,
De ondas cruéis e incertas...
Os céus deixam de brilhar,
Cinzento, de nuvens cobertas…

As marés vivas tomam o lugar
Dos pensamentos sem dono…
Na nossa mente, sem pensar,
Corre um mar de Outono…

sábado, 14 de novembro de 2009

A Amizade, Nasce Vive Morre com a gente...


A amizade é uma força permanente
Não se compra, não se aluga
Não se troca, Não se vende...
Nasce Vive Morre com a gente...
A amizade é uma benção
Não nos aborve, não nos anula
Não nos esquece, não nos deixa...
Vive sempre com a gente...
A amizade que é verdadeira
Permanece a nosso lado
Mesmo quando se está errado...
Quem tem amigos de verdade
Tem um verdadeiro tesouro
Sentimento que é partilhado...
Não se compra, não se aluga
Não se troca, Não se vende...
Nasce Vive Morre com a gente...

sábado, 7 de novembro de 2009

Sofrimento...


Em noites de Luar
olhando o firmamento...
Sentado junto ao mar,
contigo no pensamento...
Recordo o teu belo olhar,
não esqueço nenhum momento...
Terei sempre de te amar,
para esquecer este lamento...
Não posso deixar,
que mates este sentimento...
Só te quero abraçar,
para esquecer o sofrimento...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A vida é uma incerteza…



A vida é uma incerteza,
Que nos invade o coração…
Dia a dia tudo acontece
Por entre a multidão…
Não deixes a maldade entrar
Na tua vida no teu mundo…
Porque para te desgraçar
Só é preciso um segundo…
A tristeza permanece
Sem dela termos razão…
O que mais nos entristece
Não vem do coração
Dos homens vem a tristeza
O sofrimento e a solidão…
Mas podemos ter a certeza
Que a vida nos dá razão…

Pão-por-Deus versos Halloween



Dia de Todos os Santos é dia de Pão-por-Deus. Tradição portuguesa que se mantem mais ou menos viva no nosso país.
Dia 1 de Novembro as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos grupos para pedir o Pão-por-Deus de porta em porta.
As crianças quando pedem o Pão-por-Deus recitam versos e recebem como oferenda: pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas, ou castanhas que colocam dentro dos seus sacos de pano, de retalhos ou de borlas. É também costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro. Em algumas povoações chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.
Halloween, o dia das Bruxas é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxónicos, na noite de 31 de Outubro, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos.
Serve esta introdução para realçar a diferença de CULTURAS associadas ás duas datas.
Porque é que se faz tanto “ruído” ao Dia das Bruxas e não se cultiva a tradição nacional?
Porque é que se ensina nas Creches, Jardins-de-infância e Escolas o Halloween e não se fala do Dia de Todos os Santos e a sua TRADIÇÃO?
É melhor acordarmos no dia 1 de Novembro e termos de limpar as porcarias que se fazem nessa noite?... Como seja limpar os carros que ficam cheios de farinha, molho de tomate e ovos… limpar as paredes das casas que são sujas com esses ingredientes…
Isto só pode ser por malvadez a coberto do “dia das bruxas”…
E não acordarmos ao som dos grupos de crianças com os seus sacos a pedir o Pão-por-Deus e recitarem versos tradicionais desta quadra.
Pois é verdade o Halloween é mais “comercial”… e as nossas tradições não contam?... Deixamos de ser Latinos e passamos a ser anglo-saxónicos ?…
Mas felizmente que ainda hoje tocaram á campainha de minha casa, alguns grupos de crianças, não diziam os versos, mas pediam o Pão-por-Deus.
A TRADIÇÃO AINDA SE MANTEM… mas por favor dêem mais relevo aquilo que é nosso. Um povo só é digno desse nome se olhar e defender as suas raízes… e para que essas raízes não morram é preciso alimenta-las…