quarta-feira, 22 de julho de 2009

Tu que envolves a Terra...



Tu que envolves a Terra,
De um tom azul cintilante...
Deitas-te no dourado areal,
Calmo outras vezes acutilante...
Tu que envolves a Terra,
Que és fonte de alimento...
Ás vezes és mortal,
Trazes muito sofrimento...
Tu que envolves a Terra,
És fonte de inspiração...
Ás vezes és traiçoeiro,
Amordaças a recordação...
Tu que envolves a Terra,
Ouves muitos lamentos...
Sabes escutar calado,
Muitos sofrimentos...
Tu que envolves a Terra,
Acolhes o Pôr-do-Sol...
À noite tens a companhia,
Do nosso querido “Farol”...
Tu que envolves a Terra,
E que reflectes o Luar...
És meigo...és selvagem,
És grandioso Ó MAR...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sofri por amor…

Amor que tu me deste...
Amor que te dei a ti...
Amor não compreendeste...
Amor o que senti...


Alimentei o nosso amor...
Com verdade e paixão...
Agora sofro de dor...
Por perder teu coração...


Sofri de tanta paixão...
Mas não consigo entender...
Como partiste o meu coração...
Deixando me só, a sofrer...


Sofri tanto… sinto dor…
Sofreu imenso meu coração...
Por não ser verdadeiro o teu amor...
Iludindo a minha paixão...


Todos sofremos neste mundo...
Uns por dentro, outros por fora...
Sofre o dia...sofre a noite...
Mas da noite nasce a aurora...


PS: Peço desculpa a todos os meus amigos poetas, por me ter “aventurado”, numa área a que não estou habituado, mas “estas” saíram-me…

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Teriamos um mundo melhor...

Quanto mais nos apegamos aos bens materiais, mais nos distanciamos da nossa verdade interior. Precisamos despertar para aceitarmos e entendermos que somos “frágeis” humanos.
Os sentimentos que são a essência de nossa vida, não devem ser compartilhados como posse de alguém.
Ninguém é dono da verdade.
Não existe posse no amor... nem propriedade na alegria... muito menos existe registo da felicidade...
O dinheiro não consegue comprar... os melhores sentimentos de uma vida…
Quanto vale o sorriso de uma criança?...
Qual o preço de um carinho?...
Quanto custa a felicidade?...
A verdade é sentida e dificilmente explicada.
A verdade é dificilmente entendida se a analisarmos exclusivamente pela nossa verdade de princípios, os quais são, invariavelmente, “materiais”.
Qual a cor da felicidade?...
Qual a forma da saudade?...
Já tocou na alegria?...
Sim é verdade que o que mais tem valor não se toca, sente-se...
Não precisamos muito para sermos felizes.
Se a humanidade aplicasse um dos princípios que todos nós defendemos: “Não faça aos outros o que não queres para ti...” já teríamos um mundo melhor...

domingo, 12 de julho de 2009

A Felicidade...

A felicidade é um estado de “espírito”... um estado de “ânimo”... só somos felizes se decidirmos sê-lo...
É muito mais fácil sentirmo-nos deprimidos e desesperados... porque não temos coragem para decidir que temos de ser felizes...
Ao colocarmos alegria e entusiasmo no nosso coração... estamos a fazer nascer a felicidade...
Ser feliz, não depende do que acontece á nossa volta... mas sim do que acontece dentro de nós...
A felicidade é uma forma de caminhar pela vida... cada um constrói a felicidade à sua medida...
Ser feliz consiste em querermos em tudo o que fazemos... e não fazermos sempre o que desejamos...
A felicidade mede-se pelo espírito com que nós enfrentamos os problemas da vida...
A felicidade é transmissível... a nossa felicidade, faz com que os que nos rodeiam sejam também felizes...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Gosto de pessoas assim...

Gosto de pessoas que, gostam de ter amigos... que gostam de respeitar os outros... que amam a vida... que sabem sorrir... que não têm vergonha de chorar...
Gosto de pessoas que tem ideais... que pensam por si... que não se envergonham de ser como são...
Gosto de pessoas que se emocionam... que gostam de repartir ternura... que gostam de amar... que gostam de ser amados...
Gosto de pessoas que entendem os outros... que gostam de aprender... que gostam de ensinar... que gostam de partilhar vivências...
Gosto de pessoas que erram e reconhecem o erro... gosto de pessoas que caiem e sabem se levantar...
Gosto de pessoas que amam a vida... a liberdade... a amizade...
Gosto de pessoas assim...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Vai fazer 120 anos o Ascensor




Um dos principais “Ex-libris” da Nazaré, vai comemorar 120 anos no próximo dia 28 de Julho, o Ascensor que foi projectado por Raoul Mesnier du Ponsard, discípulo de Eiffel, foi inaugurado a 28 de Julhode 1889.
Com o intuito de ajudar ao desenvolvimento do Sitio da Nazaré, foi a 15 de Outubro de 1888, feita escritura da “Parceria” do Ascensor da Nazaré, com sede em Lisboa, para a construção de um ascensor mecânico.
A deslocação dos habitantes entra a Praia e o Sitio, onde ficava situada a Real Casa da Nazaré, ficou assim mais facilitada.
Esta espantosa obra de engenharia conquistou rapidamente a simpatia dos muitos veraneantes que visitavam já a Nazaré no século XIX, para os seus banhos e o Sitio para as suas preces.
Nesta altura o Ascensor só funcionava de Verão. Na época de banhos de 15 de Agosto a 15 de Outubro, funcionava das 6 da manhã ás 9 horas da noite. Em dias de Festas funcionava até ás 24 horas.
Os preços da altura eram os seguintes:
Subidas – 50 reis; Descida – 20 reis
Ida e volta no mesmo dia – 60 reis ;
Crianças – grátis; Volumes – 20 reis
Entrada na Casa das Máquinas para ver trabalhar o Ascensor – 20 reis
Assinaturas (15 subidas e 15 descidas) – 750 reis
Durante as Festas de Nª.Srª da Nazaré:Subida – 100 reis; Descida – 50 reis
Passados 85 anos, em 1924 foi adquirido pela Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, com a intenção da angariação de fundos para a manutenção do Hospital e fazer chegar mais rápido e comodamente os fieis ao Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, foi a partir daqui que começou a funcionar todo o ano.
Oito anos depois foi adquirido pela Câmara Municipal, por 368.013$00, cabendo-lhe a responsabilidade da exploração e manutenção deste meio de transporte, que é considerado Património Mundial.
Para fazer a ligação ao Sitio foi construído um Túnel com 50 metros aberto na rocha, a rampa, a partir da gare superior têm uma extensão de 318 metros, até à Praia, com uma inclinação de 42%, funcionando com o cabo a descoberto sobre roldanas, os carris assentes em leito próprio, era movido por meio de uma máquina a vapor, com duas carruagens que transportavam 60 passageiros cada, esteve em funcionamento até Fevereiro de 1963, data do único acidente da história do Ascensor.
Encerrado, após o desastre, durante 5 anos, voltou à actividade com novos carros e um novo sistema de tracção, de transmissão e accionamento eléctrico, provido de um triplo sistema de travagem.
Estes dois ascensores funcionaram incansavelmente, transportando e deleitando munícipes e turistas, até meados de Setembro de 2001, data da substituição das anteriores por novas carruagens, que foram inauguradas em 24 de Junho de 2002, mais modernas, mais seguras mas não tão confortáveis, pois é difícil as pessoas fazerem a viagem comodamente sentadas pois o espaço para as pernas é bastante curto.