segunda-feira, 30 de março de 2009

O OUTRO


O outro é o nosso próximo…o próximo mais próximo é o nosso familiar…o próximo que convive connosco no trabalho, na escola, na igreja, no lazer…
O outro é aquele com quem nos cruzamos todos os dias…
O outro companheiro caminha connosco…o outro desconhecido, é distante…
O outro solidário, podemos contar com ele na alegria e tristeza… o outro egocêntrico só pensa em si mesmo…
O outro aliado, assume as nossas causas legítimas e livres…o outro constrangedor, coage a liberdade e bloqueia a comunicação…
O outro movido pela esperança avança sempre… o outro prepotente, esmaga tudo e todos…
O outro honesto não se vende por nada…o outro insensível não se preocupa com a pobreza alheia…
O outro autentico é humano e reservado…o outro traiçoeiro ilude e engana todos…
O outro fraterno é carinhoso e amigo…o outro cínico engana a sociedade…
O outro é o retrato da humanidade, no bom e no mal…
O outro existe…tem de ser respeitado.

sábado, 28 de março de 2009

A LIBERDADE


Liberdade é mais que uma palavra… é mais que um modo de estar ou ser… é um acto puramente interior…
Só é verdadeiramente livre quem é senhor de si mesmo…quem não renuncia a ser aquilo que é… quem vive com as consequências das suas decisões… quem não tem medo das responsabilidades… quem pensa por si mesmo…
Para sermos verdadeiramente livres, temos primeiro de nos educarmos, de nos conhecermos, de nos amarmos, de sabermos quem somos…
Porque a nossa Liberdade começa onde termina a Liberdade do outro…

sexta-feira, 27 de março de 2009

A AMIZADE


Sou como sou… amo a vida e prezo a amizade…
A amizade quando verdadeira é desinteressada é fiel, é gratificante, é um “mar” de alegria…
Quando se sente a verdadeira amizade, sente-se que o “mundo” vale a pena, que a vida têm sentido…
Que importa o “medo”, que interessa a “indiferença”, para quê a “tristeza”, se existir a verdadeira amizade…
Sem amizade verdadeira não existe felicidade, a amizade verdadeira traz-nos segurança, compreensão.
A Amizade não se apregoa, a Amizade sente-se.
È muito bom ter AMIGOS.

sábado, 14 de março de 2009

VIA-SACRA




A Irmandade do Senhor dos Passos trouxe até à nossa vila a representação da Via-Sacra pelo Grupo de Teatro “O Nazareno” de Peniche.
Foi uma representação cheia de simbolismo, e de rigor histórico que tivemos o prazer de assistir com início na Praça Sousa Oliveira e com o final na Praça Manual de Arriaga.
À, momentos que são inolvidáveis e esta Via-Sacra é mesmo para não esquecer, foi de um rigor impressionante os quadros que esta centena de pessoas nos mostraram desde a condenação de Jesus Cristo á morte, até à ressurreição.
Foi também uma demonstração de Fé em Jesus Cristo demonstrada pelas largas centenas de pessoas que acompanharam esta Via-Sacra, com respeito e civismo dignos de realçar.
Foi uma iniciativa digna, que esperamos não fique por aqui, pois a Nazaré necessita de mais manifestações que dignifiquem a sua Paroquia e os seus Paroquianos. Não posso deixar aqui de realçar o trabalho que vem sendo feito pelo Pároco da Nazaré, Rev. Padre José Luís Guerreiro, que trouxe para a nossa terra uma visão da Igreja que a todos deve orgulhar, uma visão da Igreja que deveria ser seguida por todos, com humildade como é timbre do “Padre Zé” (é assim que é tratado pelos seus conterrâneos de Peniche), uma visão da Igreja com Liberdade e Respeito pelo Outro. Obrigado Padre José Luís.
Quero agradecer também estes momentos que vivi, na minha terra á Irmandade do Senhor dos Passos á Câmara Municipal da Nazaré, e muito em especial ao Grupo de Teatro “O Nazareno” assim sim, assim esta bem.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Um sonho não se abandona.


Pedro era um jovem que vivia com os pais num circo, como sabemos estas pessoas são quase como “saltimbancos”, que vivem de terra em terra.
O pai de Pedro era domador de cavalos, era ele que preparava os animais para as grandes apresentações, por isso Pedro passava muito tempo a ajudar o pai, mas era uma pessoa que gostava de se cultivar, tinha desejo de saber, gostava muito de aprender. Assim que podia e lhe era permitido lá ia á escola, mesmo que fosse de noite.
Numa escola por onde passou, um professor pediu aos seus alunos que descrevessem um sonho, o sonho das suas vidas.
Pedro, que vivia para muitos num mundo de sonho que é o circo, tinha um grande sonho para a sua vida e com muito entusiasmo o descreveu, foi até ao pormenor de desenhar tudo como muita perfeição. O sonho passava por ter um terreno enorme onde pudesse montar um Circo com diversas pistas, uma casa com mais de quatrocentos metros quadrados, uma família bem constituída.
Entregou o trabalho ao professor todo animado esperando da parte do professor muitas palavras de elogio tal era a sua convicção no relato do sonho da sua vida.
Passados uns dias o professor entregou os trabalhos dando-lhe uma nota mediana. Depois da aula o professor foi ter com ele e disse-lhe que ele era filho de um domador de cavalos, portanto ele também o seria, mas que lhe dava uma nota positiva se ele escrevesse um sonho que pudesse ser realizável.
O Pedro foi para casa e contou ao pai o que se tinha passado na escola. Depois de ouvir tudo o que se passou, o pai disse-lhe que ele é que sabia o que havia de fazer o sonho era dele, “a decisão é tua persistir neste sonho ou partir para outro”.
Pedro pensou imenso nas palavras do professor e do pai, no dia seguinte entregou o mesmo trabalho, e disse que preferia ter uma nota pior mas não abandonaria o sonho da sua vida.
Esta história foi contada numa propriedade enorme com um Circo de quatro pistas, com muitos cavalos, com uma casa enorme e com uma família bem constituída no qual crianças pobres vivem fins-de-semana bastante animados.
Depois de acabar a história, o dono do Circo revelou que era ele o menino da nota mediana, mas nunca abandonou o seu sonho.