quarta-feira, 11 de março de 2009

Um sonho não se abandona.


Pedro era um jovem que vivia com os pais num circo, como sabemos estas pessoas são quase como “saltimbancos”, que vivem de terra em terra.
O pai de Pedro era domador de cavalos, era ele que preparava os animais para as grandes apresentações, por isso Pedro passava muito tempo a ajudar o pai, mas era uma pessoa que gostava de se cultivar, tinha desejo de saber, gostava muito de aprender. Assim que podia e lhe era permitido lá ia á escola, mesmo que fosse de noite.
Numa escola por onde passou, um professor pediu aos seus alunos que descrevessem um sonho, o sonho das suas vidas.
Pedro, que vivia para muitos num mundo de sonho que é o circo, tinha um grande sonho para a sua vida e com muito entusiasmo o descreveu, foi até ao pormenor de desenhar tudo como muita perfeição. O sonho passava por ter um terreno enorme onde pudesse montar um Circo com diversas pistas, uma casa com mais de quatrocentos metros quadrados, uma família bem constituída.
Entregou o trabalho ao professor todo animado esperando da parte do professor muitas palavras de elogio tal era a sua convicção no relato do sonho da sua vida.
Passados uns dias o professor entregou os trabalhos dando-lhe uma nota mediana. Depois da aula o professor foi ter com ele e disse-lhe que ele era filho de um domador de cavalos, portanto ele também o seria, mas que lhe dava uma nota positiva se ele escrevesse um sonho que pudesse ser realizável.
O Pedro foi para casa e contou ao pai o que se tinha passado na escola. Depois de ouvir tudo o que se passou, o pai disse-lhe que ele é que sabia o que havia de fazer o sonho era dele, “a decisão é tua persistir neste sonho ou partir para outro”.
Pedro pensou imenso nas palavras do professor e do pai, no dia seguinte entregou o mesmo trabalho, e disse que preferia ter uma nota pior mas não abandonaria o sonho da sua vida.
Esta história foi contada numa propriedade enorme com um Circo de quatro pistas, com muitos cavalos, com uma casa enorme e com uma família bem constituída no qual crianças pobres vivem fins-de-semana bastante animados.
Depois de acabar a história, o dono do Circo revelou que era ele o menino da nota mediana, mas nunca abandonou o seu sonho.

1 comentário:

poetaeusou . . . disse...

*
companheiro
,
agarro o sonho
na secura que levo
caminhando ao encontro
dos favos de mel
visão infltrada
daquilo que quero
o sonho, do sonho
da minha realidade,
,
saudações,
,
*