quinta-feira, 2 de abril de 2009

PRIMAVERA…


Chegou a Primavera, a estação que traz a cor, o perfume, a alegria a vida…
Chegou a Primavera, a mais bonita estação que perfuma o ar e faz colorir a terra de mil cores…
Chegou a Primavera a estação em que o Sol se fortalece, as flores se abrem e a vida fica mais alegre…
Chegou a Primavera que faz brotar da terra fértil a nova vida…
Chegou a Primavera que faz renovar as flores…
Chegou a Primavera a estação de colher os frutos e semear a terra…
Que bom seria se a Primavera contagia-se com a sua alegria todos os corações…
Que bom seria se a Primavera florescesse nos corações amargos…
Que bom seria se a Primavera florescesse em todos nós, nos pensamentos, nas palavras, nos actos…
Que bom seria se a Primavera se tornasse eterna em toda a Terra…
Que bom seria se que cada um de nós, cultiva-se o nosso coração com o espírito da Primavera, haveria alegria, amor, paz e vida em todas as estações do ano…

segunda-feira, 30 de março de 2009

O OUTRO


O outro é o nosso próximo…o próximo mais próximo é o nosso familiar…o próximo que convive connosco no trabalho, na escola, na igreja, no lazer…
O outro é aquele com quem nos cruzamos todos os dias…
O outro companheiro caminha connosco…o outro desconhecido, é distante…
O outro solidário, podemos contar com ele na alegria e tristeza… o outro egocêntrico só pensa em si mesmo…
O outro aliado, assume as nossas causas legítimas e livres…o outro constrangedor, coage a liberdade e bloqueia a comunicação…
O outro movido pela esperança avança sempre… o outro prepotente, esmaga tudo e todos…
O outro honesto não se vende por nada…o outro insensível não se preocupa com a pobreza alheia…
O outro autentico é humano e reservado…o outro traiçoeiro ilude e engana todos…
O outro fraterno é carinhoso e amigo…o outro cínico engana a sociedade…
O outro é o retrato da humanidade, no bom e no mal…
O outro existe…tem de ser respeitado.

sábado, 28 de março de 2009

A LIBERDADE


Liberdade é mais que uma palavra… é mais que um modo de estar ou ser… é um acto puramente interior…
Só é verdadeiramente livre quem é senhor de si mesmo…quem não renuncia a ser aquilo que é… quem vive com as consequências das suas decisões… quem não tem medo das responsabilidades… quem pensa por si mesmo…
Para sermos verdadeiramente livres, temos primeiro de nos educarmos, de nos conhecermos, de nos amarmos, de sabermos quem somos…
Porque a nossa Liberdade começa onde termina a Liberdade do outro…

sexta-feira, 27 de março de 2009

A AMIZADE


Sou como sou… amo a vida e prezo a amizade…
A amizade quando verdadeira é desinteressada é fiel, é gratificante, é um “mar” de alegria…
Quando se sente a verdadeira amizade, sente-se que o “mundo” vale a pena, que a vida têm sentido…
Que importa o “medo”, que interessa a “indiferença”, para quê a “tristeza”, se existir a verdadeira amizade…
Sem amizade verdadeira não existe felicidade, a amizade verdadeira traz-nos segurança, compreensão.
A Amizade não se apregoa, a Amizade sente-se.
È muito bom ter AMIGOS.

sábado, 14 de março de 2009

VIA-SACRA




A Irmandade do Senhor dos Passos trouxe até à nossa vila a representação da Via-Sacra pelo Grupo de Teatro “O Nazareno” de Peniche.
Foi uma representação cheia de simbolismo, e de rigor histórico que tivemos o prazer de assistir com início na Praça Sousa Oliveira e com o final na Praça Manual de Arriaga.
À, momentos que são inolvidáveis e esta Via-Sacra é mesmo para não esquecer, foi de um rigor impressionante os quadros que esta centena de pessoas nos mostraram desde a condenação de Jesus Cristo á morte, até à ressurreição.
Foi também uma demonstração de Fé em Jesus Cristo demonstrada pelas largas centenas de pessoas que acompanharam esta Via-Sacra, com respeito e civismo dignos de realçar.
Foi uma iniciativa digna, que esperamos não fique por aqui, pois a Nazaré necessita de mais manifestações que dignifiquem a sua Paroquia e os seus Paroquianos. Não posso deixar aqui de realçar o trabalho que vem sendo feito pelo Pároco da Nazaré, Rev. Padre José Luís Guerreiro, que trouxe para a nossa terra uma visão da Igreja que a todos deve orgulhar, uma visão da Igreja que deveria ser seguida por todos, com humildade como é timbre do “Padre Zé” (é assim que é tratado pelos seus conterrâneos de Peniche), uma visão da Igreja com Liberdade e Respeito pelo Outro. Obrigado Padre José Luís.
Quero agradecer também estes momentos que vivi, na minha terra á Irmandade do Senhor dos Passos á Câmara Municipal da Nazaré, e muito em especial ao Grupo de Teatro “O Nazareno” assim sim, assim esta bem.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Um sonho não se abandona.


Pedro era um jovem que vivia com os pais num circo, como sabemos estas pessoas são quase como “saltimbancos”, que vivem de terra em terra.
O pai de Pedro era domador de cavalos, era ele que preparava os animais para as grandes apresentações, por isso Pedro passava muito tempo a ajudar o pai, mas era uma pessoa que gostava de se cultivar, tinha desejo de saber, gostava muito de aprender. Assim que podia e lhe era permitido lá ia á escola, mesmo que fosse de noite.
Numa escola por onde passou, um professor pediu aos seus alunos que descrevessem um sonho, o sonho das suas vidas.
Pedro, que vivia para muitos num mundo de sonho que é o circo, tinha um grande sonho para a sua vida e com muito entusiasmo o descreveu, foi até ao pormenor de desenhar tudo como muita perfeição. O sonho passava por ter um terreno enorme onde pudesse montar um Circo com diversas pistas, uma casa com mais de quatrocentos metros quadrados, uma família bem constituída.
Entregou o trabalho ao professor todo animado esperando da parte do professor muitas palavras de elogio tal era a sua convicção no relato do sonho da sua vida.
Passados uns dias o professor entregou os trabalhos dando-lhe uma nota mediana. Depois da aula o professor foi ter com ele e disse-lhe que ele era filho de um domador de cavalos, portanto ele também o seria, mas que lhe dava uma nota positiva se ele escrevesse um sonho que pudesse ser realizável.
O Pedro foi para casa e contou ao pai o que se tinha passado na escola. Depois de ouvir tudo o que se passou, o pai disse-lhe que ele é que sabia o que havia de fazer o sonho era dele, “a decisão é tua persistir neste sonho ou partir para outro”.
Pedro pensou imenso nas palavras do professor e do pai, no dia seguinte entregou o mesmo trabalho, e disse que preferia ter uma nota pior mas não abandonaria o sonho da sua vida.
Esta história foi contada numa propriedade enorme com um Circo de quatro pistas, com muitos cavalos, com uma casa enorme e com uma família bem constituída no qual crianças pobres vivem fins-de-semana bastante animados.
Depois de acabar a história, o dono do Circo revelou que era ele o menino da nota mediana, mas nunca abandonou o seu sonho.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Dar “Chui”, não é chamar o policia.


Ao falarmos das nossas raízes, e de alguns termos ligados à arte xavega na Nazaré, lembramo-nos de um termo que se utilizava na Lota a quando da venda do peixe.
O “Chui”, é também um termo do nosso vocabulário que muitos jovens de certeza não sabem o que significa, e que teve muito valor na vida nazarena, pois com o “Chui” fazia-se variar o valor do pescado. Não…, não tem nada a ver com a policia.
Quando o peixe chegava á lota era posto á venda, e um senhor começava a fazer uma contagem decrescente que ia indicar o preço do peixe, até que o comprador interessado dizia “Chui”, e aqui parava essa contagem e era atribuído o último preço “cantado” pelo vendedor.
Agora imaginem o que era quando mais do que uma pessoa dava o “Chui”, era giro…, mas logo também resolvido com algum “civismo”.
Esta é uma cena que hoje é reproduzida no nosso areal, que também quanto a mim carece de explicação a quem assiste.
Mais deve ser ensinada aos jovens nazarenos, que dos seus “termos” e “raízes”, pouco ou nenhum conhecimento tem. Sim porque hoje o ”Chui” é electrónico e sem confusão.
Outros termos, outros vocábulos nazarenos, merecem ser divulgados e apreendidos pelos nossos jovens para que possamos preservar a nossa identidade.
Porque a Nazaré tem vida. A Nazaré tem identidade. A Nazaré tem História. A Nazaré tem RAIZES.

terça-feira, 17 de junho de 2008

A história de um povo faz-se, preservando as suas raízes.


A riqueza de cada localidade ou região, são sem duvida as pessoas, são elas que dão vida e caracterizam das mais diversas formas a sua terra. São elas que com o seu trabalho no dia a dia a desenvolvem quer social, quer culturalmente.
Desde, o século XII, que a povoação que viria a dar origem á Nazaré, vive e marca as referências da nossa terra, foi a Pederneira um importante porto que recebeu do rei D. Manuel I, o foral em 1514. Isto todos nós sabemos.
Sabemos ainda que a Nazaré, o conjunto urbano formado pela Pederneira, Sitio e Praia, foi designada vila em 1912.
E sabemos mais, muito mais, mas será que todos temos memória da formação da nossa terra?
Mas não falemos só da formação, falemos dos nossos costumes.
Outro dia estava a rever algumas fotografias antigas e um rapaz com cerca de quinze anos, perguntou o que era aquilo que a moça levava ás costas, disse-lhe que era um “odre”, ele muito admirado disse-me que nunca tinha ouvido falar. Fiquei surpreendido e expliquei exactamente o que era e para que servia na nossa terra, pois o “odre”, tem outras aplicações noutros locais.
Perguntei-lhe se conhecia outros termos, relacionados com as artes de pesca da Nazaré, como “bartidor”, deste termo já tinha ouvido falar mas não sabia ao certo o significado, falei-lhe de outros como “enxama”, “cágado”, “smine”, e falamos de outros que me ia lembrando.
Digo-vos fiquei triste, porque penso que como este jovem, muitos há que não sabem um pouco daquilo que são as nossas “raízes”.
É bom de ver a “arte xavega”, na praia, mas não seria interessante explicar como apareceu, e os seus apetrechos.
Ainda bem que à Carnaval, porque sempre aprendemos os “Lances “, com as marchas, ou o que é o “picol”.
Temos que fazer prevalecer a nossa identidade, as nossas raízes não podem morrer. Se não as alimentarmos elas secam e morrem, não queremos ser um povo sem identidade, temos de alimentar as nossas raízes. A Nazaré tem vida. A Nazaré tem identidade. A Nazaré tem História. A Nazaré tem RAIZES.

domingo, 8 de junho de 2008

Caminhar


Está na “moda” o caminhar.
Aproveitando estarmos a falar de Atletismo, nos meus últimos escritos, gostava de dar algumas dicas ás pessoas que fazem caminhadas.
É normal vermos muita gente fazer caminhadas ao longo da marginal e noutros locais como a Ciclo-Via do Sitio para as Paredes, mas poucas são as que na verdade fazem bem. Caminhar, é bom faz muito bem á saúde, mas não com saltos altos, chinelas, calças de ganga, etc.…
Dos exercícios ditos aeróbios, a caminhada é sem sombra de dúvida a modalidade que reúne o maior número de qualidades. Todas as pessoas que não apresentam limitações físicas importantes podem caminhar. Todos aprendemos a caminhar muito cedo, portanto, somos bio mecanicamente mais eficientes durante uma caminhada, do que durante qualquer outra actividade física. Permite ao iniciado começar o seu programa de exercícios com cargas bem leves de trabalho e, com o tempo, ir progredindo lentamente, até atingir a intensidade ideal de treino.
O custo dessa actividade física é muito baixo e pode ser realizada em praticamente qualquer lugar. Seja na rua, nos parques, na praia, no campo, realmente qualquer lugar serve para quem quer dar uma boa caminhada.
Como todo exercício aeróbio é importante que a caminhada se prolongue por pelo menos 20 minutos. Isso é necessário para promover a melhoria da condição física. Isso significa que com o decorrer do treino, maiores distâncias passarão a ser percorridas com menos esforço e com mais velocidade. Quando a caminhada dura menos do que 20 minutos, ela também promoverá melhorias na saúde, queimará gorduras e trará bem-estar, mas a melhoria na condição física é menor.
Para a saúde, é muito melhor caminhar pouco do que não caminhar nada.É muito importante que a caminhada se estenda por mais de 20 minutos, mas, não é necessário que a duração exceda 60 minutos.
É mais importante para o iniciado, primeiro aumentar o tempo da caminhada, antes de preocupar-se com a velocidade. Depois de caminhar confortavelmente, por 40 a 60 minutos, só então deverá aumentar a velocidade da caminhada. Para adultos saudáveis, a velocidade de 6,5 km por hora é excelente em termos de gasto calórico e de condicionamento cardiovascular, podendo ser usada como uma meta a ser atingida. Nunca esquecendo que cada indivíduo tem os seus próprios limites, os quais devem sempre ser respeitados.
Procure um local agradável e seguro, onde não haja poluição, evite também locais onde o terreno seja muito acidentado.
Use roupas leves e confortáveis. Evite tecidos sintéticos ou qualquer outro tecido que prenda seus movimentos. Use uns ténis com amortecimento adequado. O relógio é importante para medir a duração da sessão de caminhada, as meias também são importantes, opte por meias finas para não causar bolhas.
Antes de iniciar a caminhada, tenha em atenção, que é importante que esteja hidratado e tenha feito a ingestão de algum alimento pelo menos uma hora antes. Deve-se iniciar com alguns exercícios de alongamentos como, pescoço, braços, tronco pernas e pés. O alongamento inicial é importante pois ajuda a preparar os músculos para o início da actividade. Estes alongamentos podem durar entre cinco a dez minutos.
Iniciamos a caminhada com um ritmo mais lento durante cinco a dez minutos, pois ainda estamos em fase de aquecimento, depois é caminhar tendo sempre em atenção a sua frequência cardíaca. Quando estiver a finalizar a sua caminhada, desacelere o andamento para recuperar o seu ritmo cardíaco normal, fazendo também alongamentos como fez no inicio. Não se esqueça que a hidratação é tão importante no princípio como no fim da caminhada.
Boas caminhadas.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

“O prazer de correr na Nazaré á Noite”


Depois de termos escrito sobre a não realização da “Volta à Praia”, consultamos o “sitio” da nazarefm.com, e vimos que já se encontra uma informação sobre a não realização desta prova.
A razão da não realização não está expressa, será de bom tom, que os senhores directores da Meia-Maratona Internacional da Nazaré – Associação de Cultura e Desporto, informarem os seus associados, os atletas e outras pessoas interessadas, qual ou quais as razões, que os levaram a não realizar a “Volta à Praia” este ano, e se é ou não para continuar, pois daquilo que está escrito leva-nos a pensar que sim.
Gostámos também de saber que a Associação, garante que não vai deixar de apostar no Atletismo, e que vai alargar o plano de actividades a desenvolver no futuro.
Ainda bem, porque já se diz para aí que a Secção de Atletismo não vai ter continuidade na próxima época, e que em vez de provas de Atletismo, estão mais virados para as provas de Triatlo e BTT.
Não é, que essas organizações não sejam bem vindas, mas e as outras que já fazem parte da história do Atletismo da Nazaré.
Não podem os senhores dirigentes da Meia-Maratona Internacional da Nazaré – Associação de Cultura e Desporto, esquecer que esta Colectividade é o prolongamento a continuidade do Atletismo na Nazaré, que conta segundo alguns mais de 55 anos, com alguns grandes resultados.
Espero ver, as respostas às dúvidas aqui deixadas serem apresentadas, para que não me leve a pensar, aquilo que nos outros espaços já escrevi á cerca da atitude tomada.
Até lá, afirmo que os senhores directores estão ligados a uma das páginas mais tristes e negras do Atletismo da Nazaré. A não realização da “Volta á Praia” – O Prazer de correr na Nazaré à noite.