sexta-feira, 30 de maio de 2008

Um recado…


O recado é no seguimento daquilo que ontem escrevi, para os dirigentes da Meia-Maratona Internacional da Nazaré – Associação de Cultura e Desporto.
Ao abrir o site da nazarefm.com, e ao linkar, na Associação, vem uma descrição do que é a Associação e lá diz assim:
“A Volta à Praia “O Prazer de Correr na Nazaré à Noite” acontece todos os anos no dia 09 de Junho (véspera do feriado nacional). Vai já para a sua 6ª. Edição. É uma prova diferente de todas as outras por nós organizadas, pois corre-se pelas ruas da Nazaré com a particularidade de ser à noite, a partir das 21 horas. São também corridas para todos os escalões e contam já com uma participação razoável de atletas alguns de bem longe da nossa zona.
Mais, no mesmo site e abrindo o da Meia Maratona Internacional da Nazaré em Links úteis, diz a certa altura na mensagem da Direcção que:

“Todas as restante provas serão para continuar, e se possível melhorar. Teremos o Corta Mato Nª Sª da Nazaré em Fevereiro, a Corrida da Liberdade no 25 Abril, a Volta á Praia no 9 de Junho, O Volei de Praia e a Prova de Natação Joaquim Bernardo de Sousa Lobo em Agosto, e a Mãe das Meias Maratonas a Meia Maratona Internacional da Nazaré, sempre no segundo Domingo de Novembro. Pretendemos criar uma prova de pista, a integrar no Campeonato Distrital de Atletismo e a realizar no Estádio Municipal.”
Pois é meus senhores em que é que ficamos.
Será que os sites referidos, não são para levar em conta?
Será que o que se escreve não é para ser respeitado?
Será que é só promessas…?
Estamos cá para ver, e ouvir.
A Corrida da Liberdade foi-se. A Volta à Praia vaie-se. Espero que ficamos por aqui.
O recado aqui fica.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A Carolice acabou…?


Ao tomar conhecimento que não se realiza este ano a Volta à Praia, fiquei deveras surpreendido. Por diversas razões.
Primeiro, porque já era tida nos meios do Atletismo, como uma prova de calendário, muitos dos atletas preparavam se para ela ou serviam se dela para preparar outras competições em que participam.
Segundo, porque já nos habituávamos a ter esta prova como certa nas realizações da Meia-Maratona Internacional da Nazaré – Associação de Cultura e Desporto.
Terceiro, porque era uma prova que se perspectivava como organização de futuro, se os organizadores quisessem, ou estivessem interessados em a desenvolver.
È claro, e olhando para o que foi esta competição, só teremos que dizer que a carolice…acabou, ou então que os dirigentes das colectividades não estão virados para as organizações que não dão nas vistas, que têm menos impacto.
Acabar com uma prova que na edição passada a sexta, teve a participação de perto de cento e oitenta atletas (179), muito bom para uma prova que já apresentava uma organização mais desleixada., não se pode dizer que acaba porque os atletas não aderiram.
Por falta de meios matérias para a sua organização também não acredito, porque é das organizações mais baratas que se podem fazer, até porque se dão poucos prémios e os atletas aderiam.
Muitas outras razões poderiam ser apontadas em defesa daquela que tinha como lema “O prazer de correr na Nazaré à noite”, acabar com a Volta á Praia, fica para quem a pratica, como um marco negro na longa história do Atletismo Nazareno.
Não podem os senhores directores da Meia-Maratona Internacional da Nazaré – Associação de Cultura e Desporto, esquecer que esta colectividade foi fundada como o seu próprio nome o diz, por causa do Atletismo.
Já não há carolice…?

sexta-feira, 23 de maio de 2008

CAROLICE JOVEM….


Há mais de trinta anos, quando se realizava alguma actividade com maior ou menor dimensão na nossa terra, era necessário recorrer a muitos carolas, alguns deles com idades ainda bastante jovem.
Estou a recordar-me exactamente da X.ª Volta à Nazaré, prova de Atletismo que se realizava a 10 de Junho, todos os anos por iniciativa da Juventude Operária Católica da Nazaré.
Nesse ano e como o Atletismo na Vila, estava em expansão, lembramo-nos de realizar algumas actividades paralelas, á referida prova pedestre. Assim resolvemos fazer uma exposição fotográfica e um colóquio.
E Exposição fotográfica, era de um fotógrafo bastante conhecido e admirado pelas fotografias que ilustravam o jornal A Bola onde trabalhava de seu nome Nuno Ferrari, o colóquio sobre Atletismo, com o Prof. Mário Machado, estas realizações foram feitas no Clube Stella Maris da Nazaré.
O colóquio não foi difícil de organizar porque, foi nesta altura que começou as primeiras abordagens para a realização da Meia-Maratona, através do Prof. Mário Machado e dos organizadores da Volta à Nazaré.
Mas a exposição, teve outras “voltas”. O contacto com o “poeta da imagem desportiva”,
Foi bastante fácil, ou não fosse aquele um homem simples de trato bastante acessível e de uma humanidade inexcedível, e o sim da sua parte para trazermos os seus “retratos”, foi rápido, mas com um senão, como fazer chegar à Nazaré, a sua obra?
Depois de pensarmos algum tempo, resolvemos seguir para Lisboa e trazermos aquele “Tesouro”, até à nossa terra. Para isso, saímos da Nazaré acompanhado, pelo atleta e amigo o já falecido Luís Saldanha.
Como Lisboa ficava a mais de cem quilómetros e na altura o transporte melhor e mais barato era o comboio, tínhamos de sair de véspera para podermos fazer o que nos proponhamos realizar. Chegados á capital dirigimo-nos à Travessa da Queimada no Bairro Alto, onde se encontrava a redacção do Jornal A Bola, e nos aguardava o fotografo Nuno Ferrari, qual não foi o nosso espanto quando vimos dois caixotes enormes com as fotografias preparadas para serem expostas, o “poeta” confiou-nos o seu “tesouro” sem qualquer outra exigência ou qualquer outra pergunta.
Agora imaginem, dois jovens “provincianos” que de Lisboa na altura pouco ou nada conheciam, transportando dezenas de fotografias de um dos melhores fotógrafos desportivos da Europa senão do Mundo, a caminho da estação do Rossio, para apanhar o comboio que nos traria até ao Valado dos Frades.
Nunca imaginamos o valor que trazíamos connosco, sabíamos que era uma grande responsabilidade, mas não imaginávamos que ela era tão grande.
Será que hoje um fotografo como o Nuno Ferrari, entregava a dois jovens com pouco mais de dezassete anos, o seu trabalho?
Será que hoje algum jovem, se proponha fazer esta aventura sem meditar nos riscos?
Será que ainda a carolice é como antigamente?

sábado, 17 de maio de 2008

Será que se evoluiu tanto como se diz?


Será que se evoluiu tanto como se diz?
A grande maioria dos Jovens com quem convivi nos anos 60 e 70, não são os "operários" de outros tempos, hoje são, pequenos empresários, trabalhadores por conta própria, alguns ainda trabalham por conta de outros.
Mas será, que mesmo assim os problemas que debatíamos à décadas atrás, não são os mesmos de hoje?
Será que já foram ultrapassados todos os problemas relacionados com o trabalho, quer daqueles que trabalham por conta de outros, ou aqueles que trabalham por conta própria?
Será que a justiça social, já foi encontrada?
Será que a luta, que se travava, noutros tempos não é de toda igual aquela que hoje vivemos?
O que mudou.
Foi podermos dizer tudo o que acima descrevemos sem problemas de sermos prosseguidos e amordaçados, os nossos pensamentos poderem ser exprimidos sem medo de represálias ou já se começou a olhar com desconfiança?
Os problemas continuam a ser os mesmos, a maneira de olhar para eles são os mesmos, a sua resolução é a mesma, a luta continua a ser igual, a liberdade é que é outra.
Será mesmo…???

domingo, 4 de maio de 2008

DIA DA MÃE… DIA DO HOMEM DO MAR


Não sei se é por coincidência ou não, mas fazer coincidir o Dia da Mãe, com o Dia do Homem do Mar, têm quanto a mim algo de semelhante, o sofrimento…
Dia da Mãe… daquela que nos trás no seu ventre durante nove meses…daquela que nesse tempo sofre para que não nos aconteça nada… daquela que se priva de muito por nós… daquela que está sempre pronta para nos auxiliar… daquela que está sempre pronta a defendermo-nos… daquela que não têm hora para pegar ou despegar … daquela que dá tudo mesmo tudo por nós… é esta a nossa mãe.
Homem do Mar… aquele que está pronto para enfrentar o “abismo” para defender os seus filhos… aquele que passa horas dias em busca do “pão” para a sua casa… aquele que desafia os perigos da intempérie… aquele que não têm horário… aquele que está dependente do que o mar dá… é este o Homem do Mar.